LaLiga identifica 46.000 IP’s em todo o mundo que transmitem ilegalmente jogos da Primeira e Segunda Divisão, além de outros eventos como Fórmula 1, tênis e motociclismo. A liga espanhola possui uma Unidade Antipirataria com 30 pessoas dedicadas a combater essas transmissões ilegais. Até agora, eles já eliminaram 58 aplicativos de Android, que tiveram 4 milhões de downloads em todo o mundo, sendo 800.000 na Espanha, que transmitem conteúdo esportivo gratuitamente. No ambiente Apple, houve um milhão de downloads, dos quais 300.000 foram na Espanha. Aproximadamente um milhão e cem mil downloads de aplicativos piratas foram feitos na Espanha. Agora, eles estão tentando encontrar uma maneira de localizar e remover esses aplicativos dos dispositivos móveis. A LaLiga está em contato com o Google e outras plataformas para conseguir localizá-los nesses telefones. O presidente da LaLiga explicou que a “web pirata” existe, mas não cresceu, e que é muito mais difícil combater a pirataria através do TikTok, localizado na China. No entanto, eles estão dando passos nessa direção. Tebas lamenta que a liga saiba em quais países esses IPs estão hospedados e quem está por trás deles, mas não possa fechá-los devido à falta de ferramentas legislativas. Durante a conferência sobre a luta contra a pirataria em eventos esportivos, foi apresentado o caso italiano. O Senado italiano aprovou uma lei antipirataria que permite combater de forma mais eficaz através de um “adaptador confiável”, uma plataforma que pode alertar sobre uma transmissão pirata e cortá-la nos primeiros trinta minutos. Tebas acredita que uma iniciativa semelhante poderia estar em funcionamento na Espanha até fevereiro de 2024.