A polémica está instalada entre a Federação Portuguesa de Kickboxing e MuayThai e a FNKDA. A Federação Portuguesa de Kickboxing e MuayThai (FPKMT), presidida por Nuno Margaça reiterou a sua «total e exclusiva competência», bem como reconhecimento pelo Estado português, como entidade que gere e rege o kickboxing a nível nacional, em mais uma achega da polémica em que a FNKDA também reclama igual estatuto para si.
Nuno Margaça e a FPKMT ameaçam agora, em missiva enviada a Roy Baker, presidente da federação internacional (WAKO), com «o necessário recurso aos meios institucionais e judiciais» caso a organização internacional não haja em conformidade e proíba a FNKDA de organizar seleções como a que, de um alegado Mundial de Kickboxing realizado de 1 5 do corrente mês em Kemer (Turquia), uma seleção de atletas de Portugal de 83 atletas, escolhida por esta última, conseguiu garantir 71 medalhas lusas.
A FPKMT enviou cópia da missiva a Roy Baker à nossa redação, onde reclama ser a única entidade com competência exclusiva para a modalidade, e juntou-lhe o despacho publicado a 28 de janeiro último no Diário da República a validar a pretensão, para acentuar o que escreve ao dirigente máximo da WAKO: «FNKDA não é uma federação desportiva, nem é reconhecida pelo Estado Português, é desprovida do estatuto de Utilidade Pública».