Num encontro no qual se jogou bem mais do que 90 minutos de futebol, os iranianos sucumbiram perante os americanos e perderam a chance de estar nos oitavos.
Na última jornada do Grupo B do Campeonato do Mundo não haviam grandes dúvidas de que o segundo posto seria discutido entre o Irão e os Estados Unidos. Ao mesmo tempo jogavam Inglaterra e País de Gales num duelo britânico tendo os dragões uma hipótese ligeiríssima de passagem.
Os jogos começaram à mesma hora no Qatar mas com intensidades bem diferentes: no Ahmed bin Ali os ingleses controlavam o jogo a seu belo prazer, já no Al Thumama a intensidade era enorme e o jogo estava dividido.
A primeira das quatro equipas a chegar o golo seria os Estados Unidos porque depois de uma grande jogada coletiva de Weston McKennie com Sergiño Dest, Christian Pulisic, a grande figura da sua equipa, apareceu à boca da baliza para encostar ao 38º minuto, sendo que até se lesionou sendo forçado a sair minutos mais tarde depois do choque com o guarda-redes ex-Boavista Alireza Beiranvand.
O início da segunda parte foi dominada principalmente pelos ingleses que em dois minutos resolveu o jogo com golos de Marcus Rashford (num golaço de livre aos 50) e de Phil Foden (a cruzamento de Harry Kane aos 51 minutos).
Resolvida a questão, o avançado do Manchester United, Marcus Rashford quis colocar um ponto, dos grandes, na questão e bisou na partida, e fez o terceiro na prova aos 68 minutos para fazer o 3-0 final a favor da Inglaterra assegurando o primeiro lugar do grupo e atirando os galeses definitivamente para o último posto.
No outro campo tudo se jogava e depois de um domínio quase total dos EUA durante o jogo, já na parte final o Irão encostou o adversário atrás e no último lance fica com muitas queixas sobre um possível penalti sobre Mehdi Taremi na grande área.
Mateu Lahoz nada assinalou e os iranianos desataram a chorar assim que o apito final se fez soar, ditando o seu afastamento na prova. A vitória americana levou-os ao segundo lugar e voltam e venceram pela primeira vez na história a equipa iraniana de Carlos Queiroz que vai voltar a casa.
