O Villa Athletic Club fundado por um grupo de sócios liderado por Fábio Lopes, conhecido como Conguito, atravessa um dos seus piores momentos. O emblema criou raízes em Ponte de Sor e está a discutir os distritais da Associação de Futebol de Portalegre, estando agora a lidar com o drama dos salários em atraso.
O começo fez-se com alguns nomes sonantes como Meyong (antigo jogador do Vitória de Setúbal), André Carvalhas (formado no Benfica) e Edinho (campeão da Liga 3 com o Torreense) e Marco Tábuas (antigo guardião sadino que também entrou na equipa técnica). Foram também contratados 24 atletas, mas ninguém viu um único cêntimo no que toca a salários e tudo aponta na mesma direção: Fábio Lopes.
A situação foi crescendo e atingiu um novo ponto baixo no passado domingo. Impedida de falhar o jogo com o Elvas, sob o risco de uma punição, os atletas juntaram dinheiro e apresentaram-se em campo com os equipamentos emprestado pelo… Samora Correia. A vitória por 2-0 na Taça REMAX, com apenas doze atletas foi uma mostra do caráter de uma equipa que parece caminhar para um fim de pesadelo após um arranque parecia de sonho.
A conferência de imprensa da Associação de Futebol de Portalegre, que vai prestar mais esclarecimentos sobre esta situação, pode ditar decisões importantes.