O Botafogo perdeu por 0-3 com o Athletico Paranaense e não conseguiu qualificar-se para a Libertadores, mas Luís Castro fez um balanço positivo da época, sem deixar de pedir mais reforços.
«Decidimos aceitar o projeto de John Textor e entrámos nesta montanha-russa própria do futebol. As criança caem e levantam-se, nós fomos caminhando e fizemos uma segunda volta em que as coisas foram mais homogéneas. Neste momento, falhámos um objetivo e conquistámos dois. O objetivo de permanecer na Série A e chegar na Sul-Americana foram conseguidos. Falhamos na última jornada», afirmou.
«Não vou dizer que é um excelente balanço, mas é aceitável e dignifica os jogadores e a instituição. Gostaríamos de ter dado mais. Acho que devemos olhar para os oito primeiros lugares da tabela e perceber o que precisamos, se é preciso chamar cinco ou seis jogadores para procurar um lugar na Libertadores, precisamos mesmo desses jogadores. Porque se não, fica difícil», referiu ainda o treinador português, que falou sobre melhorias a fazer:
As estruturas físicas do clube melhoraram quando trocámos de casa, mas ainda não construímos tudo. Nós necessitamos sem desculpa alguma, e eu vou assumir esta responsabilidade em primeiro lugar, de um Centro de Treinos completo. O Botafogo pode ter isso para ficar no máximo patamar do futebol brasileiro, atrair um conjunto de jogadores que são necessários para o projeto.
O investidor John Textor voltou a apoiar Luís Castro, treinador que escolheu para um projeto a longo prazo.
«Muito orgulhoso da nossa luta durante a temporada… Jogadores, staff e donos do Botafogo. O nosso primeiro ano juntos foi certamente desafiador. Construiremos sobre essa base, vamos juntar mais qualidade e seguiremos juntos», escreveu no Twitter.