Depois de muito polémica, por via do respeito dos direitos humanos e igualdade de género, a primeira seleção a chegar ao Qatar foi muita clara. A seleção dos Estados Unidos, a primeira a chegar ao Catar, associou-se à comunidade LGBTQI+, ao ‘pintar’ a bandeira com as cores do arco-íris, a seis dias do arranque do Mundial-2022, num país onde a homossexualidade é crime.
Além do símbolo, a campanha visual ficou completa com a decoração do arco-íris a adornar várias insígnias no interior do estádio Ahmad Bin Ali, onde os norte-americanos estão a treinar.
O objetivo, segundo a imprensa dos EUA, é continuar a fazê-lo em todos os estádios por onde esta equipa passe, em mais uma demonstração de solidariedade para com uma comunidade marginalizada no Catar, uma semana depois de o embaixador do torneio, Khalid Salman, apelidar a homossexualidade de «distúrbio mental».
Inserida no grupo B, os EUA terão como adversários Irão, treinado por Carlos Queiroz, País de Gales e Inglaterra.