Foi revelada, esta quarta-feira, uma nova denúncia ligada à equipa feminina de futebol do FC Famalicão. Desta feita, está em causa uma festa de cariz sexual envolvendo várias jogadoras e alguns elementos da estrutura do emblema. A história é lançada pelo jornal Público, depois da queixa ter sido feita no Portal de Denúncias, criado pela Federação Portuguesa de Futebol.
O caso vai agora ser investigado pelo equipa especial do Conselho de Disciplina (CD) da FPF, que já terá inquirido jogadores, treinador e outras testemunhas.
A denúncia, escreve o Público, foi motivada precisamente pelo contexto que atual do futebol feminino.
“Ao ver várias das minhas colegas de profissão denunciar práticas de assédio sexual de um treinador e director desportivo, mas também a conduta negligente dos dirigentes do FC Famalicão, que foram avisados e nada fizeram, decidi contar também por esta via o meu caso e esperar que se investigue, também, esta situação”, terá explicado a jogador na denúncia.
A festa de cariz sexual, com a queixa a referir-se a uma “alegada orgia”, terá acontecido num apartamento do clube, onde vivia elemento da equipa técnica, com pelo menos oito jogadoras da equipa.
A denúncia surge apenas umas semanas depois das queixas de várias jogadoras em relação à conduta alegadamente inapropriada por parte do treinador Miguel Afonso enquanto este era o técnico principal do Rio Ave. Miguel foi depois contratado pelo FC Famalicão, com as denúncias a explicarem que a direção do clube tomou conhecimento dos comportamentos do técnico, mas que nada fez. Depois do início do caso, Miguel Afonso foi suspenso das funções no clube minhoto até que fossem apurados os factos.
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Sem comentários. Santinhas. !!!