OS responsáveis da SAD da UD Vilafranquense está desapontada com as condições do clube de Vila Franca de Xira, o que os levou a procurar uma alternativa para investir em Portugal.
O grande favorito é o Sporting de Espinho, clube histórico do futebol nacional que atualmente milita no distrital de Aveiro. O presidente dos ‘Tigres’, Bernardo Gomes de Almeida, chegou mesmo a anunciar aos sócios em Assembleia Geral que “o regresso à II Liga estava mais perto do que as pessoas podiam pensar”.
Isto será possível devido ao facto da licença desportiva da SAD da Vilafranquense estar nas mãos da empresa do brasileiro Rubens Takano Parreira, empresário representado pelo ex-jogador do FC Porto, Henrique Sereno.
No caso da compra do SC Espinho, o clube poderá constituir, também ele, uma SAD, para onde será transferida a licença desportiva pertencente à Vilafranquense. Dessa forma, o emblema nortenho pode regressar aos campeonatos profissionais diretamente.
Os espinhenses têm o perfil adequado às expectativas dos investidores devido ao seu histórico na primeira divisão, massa associativa e condições de infraestruturas renovadas (o seu novo estádio será inaugurado em setembro de 2023).
Já no caso da UD Vilafranquense, o clube apresenta dificuldades a vários níveis. A dívida da instituição ao Fisco e à Segurança Social ronda os 900 mil euros, para além de que o seu estádio continua, desde 2019 (ano da subida aos campeonatos profissionais), impedido de receber jogos da II Liga por falta de condições.
Na noite de ontem realizou-se uma Assembleia Geral do clube, onde os sócios discutiram os seguintes pontos:
1. Suspensão da atividade desportiva do clube;
2. Constituição de uma nova associação desportiva, herdeira da União Desportiva Vilafranquense;
3. Possibilidade de cedência à SAD dos dez por cento das ações detidas pelo clube.