Depois da Indonésia, repetem-se problemas, desta vez na Argentina.
A partida (da qual apenas se realizaram nove minutos) entre o Gimnasia e o Boca Juniors foi mais uma desgraça, que ficou marcada por tudo o que um jogo de futebol não deve ficar: problemas extra-campo.
Uma pessoa morreu e três ficaram internadas em estado grave na sequência de confrontos dos adeptos com a polícia, fora do estádio Juan Carmello Zerillo. Esses mesmos confrontos fizeram as autoridades argentinas soltar gases (tanto pimenta como lacrimogéneo), criando uma nuvem que ‘voou’ para dentro do estádio e deixou jogadores, treinadores, mas sobretudo adeptos aflitos.
O jogo foi interrompido e, prontamente, o público invadiu o relvado para procurar abrigo.
Os confrontos têm explicação, segundo o Eduardo Aparício, chefe do organismo para a prevenção da violência no desporto: “Os incidentes começaram no exterior e espalharam-se pelo interior. Havia cerca de dez mil pessoas à volta do estádio a tentar entrar, algumas com bilhetes, outras sem bilhetes. Todos puderam ver que o estádio estava muito cheio.”
As imagens são impressionantes:
#JuegaBoca Partido demorado en La Plata. Incidentes en las afueras del estadio con gases lacrimógenos que llegaron al campo de juego y a las tribunas. #Gimnasia 🇫🇮 0 #Boca 🇺🇦 0
📸 @PampaAranda #BOCAPASIÓNTOTAL#LigaProfesional Fecha 2️⃣3️⃣ pic.twitter.com/LcZgk39b2H
— BOCA PASIÓN TOTAL 🎖73- Boca Juniors (@BocaPasionTotal) October 7, 2022